Álvaro olhou para Dedeu, que estava parado na sala de estar da casa de Sabrina, ergueu uma sobrancelha e sorriu de forma enigmática. Ele deu um passo largo e entrou, segurando o braço de Viviane com uma das mãos e a puxando para dentro. Dedeu, ao ver Viviane com Álvaro, apertou os olhos e seu semblante se tornou visivelmente irritado: — Viviane, por que você está com o Álvaro? Viviane olhou para Dedeu, nervosa, e desviou o olhar: — Eu... Eu só precisava conversar com ele sobre algumas coisas, não esperava que ele fosse me chamar para vir aqui comer churrasco. Você sabe, eu gosto de agito, então acabei vindo com ele. Dedeu olhou para Álvaro: — Álvaro, foi isso mesmo? Álvaro sorriu com os lábios finos, completamente ignorando o olhar de socorro de Viviane, e disse diretamente: — Ela veio até a empresa procurar por mim, não parava de insistir, então acabei trazendo ela comigo. Viviane ficou completamente sem palavras. Álvaro era um traidor! Como ela tinha se envolvid

Janaína não conseguiu se conter e foi até eles para provocá-los: — Fabiano, você é mesmo esperto, trouxe a Lívia aqui para esperar a Sabi. Lívia levantou a cabeça e, ao ver as pessoas do outro lado, sua expressão mudou imediatamente. Ela tinha seguido Fabiano de volta para sua casa. Originalmente, não poderia entrar no condomínio, mas Fabiano, incapaz de resistir ao seu pedido, foi quem disse ao segurança para deixá-la entrar. Ela pensava que Fabiano iria para casa, mas não imaginava que ele ficaria ali embaixo. No início, até achou que Fabiano estava esperando alguém, mas naquele momento percebeu que ele realmente estava esperando alguém, e mais ainda, estava esperando a Sabrina. Lívia sentiu uma onda de raiva se formando dentro dela, e essa raiva atingiu seu auge quando viu Sabrina. Ao olhar para o grande grupo do outro lado, Fabiano finalmente entendeu: eles estavam lá para jantar na casa de Sabrina naquela noite. Não era à toa que ele tinha visto os carros de Álvaro

Sabrina e Emerson voltaram para o quarto e, ao verem a bagunça pela casa, se olharam e sorriram, meio sem graça: — Vamos arrumar juntos. Sabrina arregaçou as mangas, foi até a mesa de jantar, pegou as garrafas de bebidas que haviam consumido e jogou diretamente no lixo. Emerson se aproximou e ajudou. Quando morava sozinho, ele não sentia isso, mas com Sabrina ao seu lado, ele começou a perceber que dividir as tarefas domésticas com alguém também era algo acolhedor e feliz. Sabrina colocou toda a louça na lava-louças, lavou o pano de prato na cozinha e, quando ia limpar a mesa, Emerson a impediu: — Vai tomar banho, eu cuido disso por aqui. Sabrina olhou para ele, sorrindo com os olhos: — Não, é mais rápidos se fizermos juntos. Emerson a empurrou suavemente em direção ao banheiro: — Obedece, vai logo. Só falta a mesa, eu limpo e o lixo podemos jogar fora amanhã de manhã. Sabrina não teve outra escolha senão ir para o banheiro. Emerson recolocou as coisas no lugar,

Álvaro estava deitado na cama, olhando a mensagem de Viviane, e suspirou com resignação. "Essa garota, o tempo todo pensando nessas coisas de amor." Álvaro respondeu: [Viviane, no meu coração, você e a Sabi são a mesma coisa. Eu cuido de você como cuido de uma irmã, nunca tive nenhum outro pensamento que não fosse esse.] [Já te falei isso várias vezes, mas você nunca acreditou.] [Minha posição não mudou, continuo te vendo como uma irmãzinha.] Viviane olhou para a mensagem de Álvaro, e as lágrimas começaram a embaçar sua visão. Ela se deitou na cama, chorando silenciosamente. Seu romance havia acabado antes mesmo de começar. Ela realmente gostava de Álvaro, gostava de sua personalidade, gostava de sua voz, gostava de como ele falava, mas por que ele não gostava dela? Será que ela não era gentil o suficiente? Viviane era estudante da Universidade da Cidade do Sol, desde o início da faculdade, sempre foi considerada a garota mais bonita do campus. Ela tinha confiança na s

Emerson se inclinou ligeiramente, seus lábios tocando o canto dos lábios de Sabrina, sua voz baixa e rouca, ainda carregada de uma sensação de sono: — Bom dia, meu amor. Sabrina se mexeu em seus braços, sorrindo: — Bom dia, querido. Emerson sorriu levemente, acariciando seus cabelos: — Levanta? Sabrina assentiu. No banheiro, Sabrina e Emerson estavam lado a lado, cada um com uma escova de dentes na mão, escovando os dentes com cuidado. Dando uma olhada ao redor, Sabrina percebeu que, durante esse tempo, todos os itens deles haviam sido trocados por versões de casal, as escovas de dentes, os copos, os chinelos, e até os pijamas, que agora formavam vários conjuntos para casais. Depois de escovar os dentes e enxaguar a boca, Sabrina, satisfeita, deu uma leve batida no ombro de Emerson: — Está perfeito, exatamente como eu queria. Emerson parecia um pouco confuso. Ele estendeu a mão e tocou a bochecha de Sabrina, sorrindo enquanto perguntava: — Por que a senhora di