Narrado por Luciano BrownEu não sabia quando parar, não dava a mínima para os avisos de perigo e estava feito para apostar qualquer preço. Incluindo minha integridade. A mesma história de toda a minha vida, só que desta vez um pouco mais velho.Essa é a explicação mais ou menos boa com a qual posso justificar estar nessa situação. Vasculhando um carro alheio ao qual acessei como o ladrão que sou de vez em quando. Soube que quando Mateo retornou para onde Marianne estava, era minha oportunidade.Mas não tem sido uma tarefa simples, não há nada que me sirva no porta-luvas, nem perdido pelo chão, além disso o estacionamento tem muitas testemunhas. Por isso, tive que fingir que sou o dono do carro sentado no banco do motorista enquanto procuro com as mãos, e com o pé esquerdo mantenho a porta aberta. Que, se fechar, daqui nem Deus me tira.Recorro ao histórico de localizações do GPS dele, passeio por ele para detectar algumas coincidências que me parecem interessantes. Fotografo essas, e
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