Na periferia da cidade J, em um prédio branco, uma mulher sorridente foi ao encontro de Bruno, sua alegria contrastando completamente com o clima pesado e opressor que dominava os arredores.Gisele correu até ele, chamando por "irmão", e sem hesitar, se jogou em seus braços. Ela se lembrou dos tempos antigos, quando ele sempre segurava sua cintura, a levantava no ar e a girava, sorrindo para ela.Porém, ao perceber que o abraço dele estava frio como gelo, ela apertou ainda mais a cintura de Bruno, mas o tecido suave do terno fez com que seu abraço escorregasse sem efeito.Ela não estava obcecada pelo abraço, afinal, se o irmão tivesse gostado da sensação que compartilharam na noite anterior, talvez, depois que ele ficasse sóbrio, coisas ainda mais intensas pudessem acontecer.Ela ergueu a cabeça, olhando para o homem à sua frente com desejo nos olhos.— Irmão, você trouxe tanta gente, está querendo me levar de volta para casa? Lágrimas escorriam de seus olhos, e sob o olhar triste, u
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