Kiara Raffaello Subi as escadas correndo, eu não queria mais esperar para ter aquela conversa…eu não queria esperar prolongando toda aquela dor e aquela sensação de rejeição e dor.Se teve uma coisa que eu entendi nisso tudo é que todos erraram, mas erraram tentando me proteger. Eles fizeram o errado me amando muito.Vittorio abdicou da vida em família na Itália, das tradições e de todos que ele amava para me tirar do sofrimento que era ser Capô da máfia.Mamãe perdeu sua filha no mesmo dia que nasceu e quando achou que a tinha de novo teve que se afastar dela porque tinham filhos da puta querendo a minha cabeça.E Vladimir? Vladimir teve que ser o que era, odiado por todos, mas sempre manteve a cabeça firme e determinado do que era melhor e certo para me proteger. Eu sempre fui sua maior prioridade.Eu nem imagino tudo o que ele passou e sentiu!Não bato na porta, somente entro e ao fazer isso vejo uma cena devastadora.O ex-capô da máfia mais remida, está curvado em um sofá de coro

Kiara Raffaello Observo a fodida bagunça que está a sala de reunião extremamente irritada! Todos levantados, gritando e falando ao mesmo tempo, estão nervosos com a possibilidade do “Capô" estar morto. Alguns até fingem que estão preocupados com essa situação, quando eu sei que na verdade eles estão felizes. Além de mim, Pavel e papai, o resto é podre! Sentada em minha cadeira observei a postura de cada um deles, até que meus olhos se chocam com os “dele” meu tio. Ele está sentado na cadeira, fumando seu charuto, os seus olhos me queimam, me chamando silenciosamente para a porra de um desafio. Ele está calmo, centrado! Traga com força seu charuto cubano e solta a fumaça olhando no fundo dos meus olhos. Arqueei minha sobrancelha e vi no canto de sua boca surgir um sorriso irônico. Fodido de merda! Destravo a minha arma e cruzo as minhas pernas, atiro três vezes para o alto, no primeiro tiro os fodidos do conselho de merda desta máfia, já estavam encolhidos com o rabo entre as per

Vittorio *Dia 7 do sequestro* Um…dois… Trinta e tres…cinquenta e cinco… Essas foram a contagem a porra de descargas elétricas que eu tomei, sempre na mesma sequência, me afogar e depois colocar o fio descampado atrás do meu pescoço. Eles só pararam quando viram que eu estava fechando os meus olhos. Em nenhuma dessas torturas eu gritei, chorei ou desmontei fraqueza. Os fodidos me espancaram, me mutilarap e em nenhum momento fizeram perguntas ou tentaram saber de algo. Ficou muito claro o que eles queriam. Tão claro como água. Isso aqui era para me enfraquecer, foder com a minha cabeça e me deixar doente. Para conseguir puxar algo. Mais mal sabe eles que eu fui treinado da pior maneira possível e se tem algo que eu jamais faria, era abrir a minha boca. Nem que isso custe a minha vida! *Dia 9 do sequestro* Respiro fundo e travo meu maxilar ao sentir uma dor fodida na minha costela, que eu tenho certeza que está fraturada, pois está muito dolorido para respirar. Eu tenho quas