Fomos cada um para o seu quarto, tiro a minha roupa, tomo um banho, visto a minha camisola e me deito na cama, esse quarto é tão grande, não vejo a hora de voltar para casa, tenho que tirar um tempinho para ir visitar os meus avós, estou preocupada com eles e liguei imediatamente mas ninguém me atendeu, tento mais uma vez comunicação com eles e mais uma vez não obtive êxito, em meio ao cansaço e preocupação deitei e dormir. No dia seguinte acordei e ouvi alguém chamando, deve ser do serviço de quarto, levantei rápido, me vesti e fui abrir a porta do quarto e o colaborador está parado com o café da manhã. — Bom dia, o seu café da manhã! — mesmo não entendo nada o deixei entrar no meu quarto. — Eu não pedi café da manhã no quarto — Falo olhando para o entregador. — Alguém mandou deixar o café aqui senhora — O rapaz fala e em seguida ele traz consigo um buquê de flores e eu recebo. Olho o cartão que vem em nome de Alfredo, tinha que ser ele, fecho os olhos sentindo o cheiro das

Decidi não ficar mais perto de Alfredo, Kalil se aproximou de mim, o garçom me serve uma bebida, tomei um gole e quando experimentei o gosto era forte, tomei mesmo assim, e conversa vai, conversa vem! Já comecei a ficar tonta, ele começou chegar bem mais perto, me puxou para um lugar mais reservado e começou a me beijar, tento me soltar dele e não consigo.Já estava quase sem forças, a sua mão passeava em meu corpo, só ouvi quando Alfredo ordenou que ele me soltasse, ele esmurrou o Kalil e segurou em minha mão e me trouxe para o Hotel, estava muito bêbada, não sabia nem o que eu estava falando. Só sei que acordei de camisola, e com Alfredo dormindo em uma poltrona, eu gritei do susto e o assustando também, naquele momento eu pensei que Alfredo teria dormido comigo no estado em que eu estava, não lembro, de tê-lo mandado trocar a minha roupa, mas ele jurou que não fez nada e eu acredito, porque às vezes em que ficamos ele sempre me deixava com uma marca no corpo, mostrando que ele que

Eu e Alfredo saímos juntos, ele me ofereceu uma carona, eu aceitei, mas no caminho seus olhos me olham! Sinto que ele quer me dizer algo, ele passa a mão no cabelo e enfim ele me convidou para jantar, Alfredo me prometeu que é um jantar sem segundas intenções. E na entrada do restaurante sou presenteada com uma rosa, que segundo ele é mim parabenizando, pelo meu bom desempenho na empresa, aceitei! Enquanto o jantar não chega, a nossa conversa flui muito bem, falei mais de mim, do que ele dele, Alfredo me olhava e me admirava como se eu fosse uma joia preciosa, ele nunca havia olhado para mim daquele jeito. Era um olhar de admiração, fiquei até sem jeito e parei de falar de mim... — Me fala de você, Alfredo, você, te acho misterioso. — Não sou misterioso, sou reservado. Eu tenho um casal de amigos que moram afastado daqui, eles têm um haras, são meus confidentes, eles me conhecem até mais que você, se você me permitir posso te levar um dia você comigo, para conhecê-los. — Quem sabe

Minha noite com Alfredo foi maravilhosa, e mais uma vez me entreguei por inteira, sem arrependimentos, sem mágoas. Simplesmente o amei. Fizemos amor pela primeira vez como ele disse, dormimos juntinhos e abraçados.Pela manha me acordo devagar sem acordá-lo, vou preparar o café o do jeito que ele ama, Alfredo levanta e vem até onde estou, como é bom ouvir Alfredo se declarando para mim, tomamos o nosso café e ele foi embora contra a sua vontade e a noite ele ficou de vir-me buscar para irmos há um passeio. Mas nesse curto espaço de tempo recebo um telefonema de um hospital, avisando que o meu avô está internado e a minha avó não está bem! O desespero tomou conta de mim, não avisei a ninguém e simplesmente joguei as minhas coisas na mala, peguei um avião e fui rumo a cidade de San Bruno ao encontro deles, a duração da viagem é de seis horas. Mesmo chegando cansada fui diretamente para o hospital, me anuncio como a neta dos meus avós, sou recebida pelo médico que me explica o caso de

Alfredo me ajudou bastante e ele está certo, a saúde dos meus avozinhos necessita de cuidados, ele disponibilizou dois enfermeiros a minha inteira disposição caso eu aceitasse sua ajuda, e não tenho saída, meu avô ainda respira por aparelhos, mas creio em sua total recuperação. Alfredo foi embora e não se despediu de mim, voltei para casa da minha avó, contratei, uma moça chamada Adiaria para trabalhar como secretária do lar e já dei a ordem para não deixar dona Lúcia fazer nada.Conversei com os médicos, eles me disseram que eu não me preocupasse, ele está em ótimo hospital e a equipe é a melhor.Passei rapidinho em casa, tomei um banho, e quando desço, minha vó está repousando em sua poltrona.— Vai sair Natália? — Minha avó me pergunta.— Vou ver Alfredo. — Falo.— Aquele homem é mais do que seu chefe, não é? Vi o jeito que ele olha para você. — Eu já vou antes que eu me atrase, beijo e repousa bastante. — Falo desconversando.Sai apressada e fui até o hotel onde Alfredo está hos