10 horas depois.. Ao ligar, toque do celular me fez levar a mão ao peito. O sol entrava pela janela, mas meu estômago se revirou com um pressentimento frio. Era uma mensagem de um número desconhecido.Abri. E ali estava.Não era apenas uma foto; era um golpe final, direto e sem piedade. Luiza, sorrindo com aquela sua presunção doentia, seminua, com a barriga de grávida em primeiro plano. E atrás dela, na cama, ele. Lucas. Nu, adormecido, entregue. Parecia um troféu, uma declaração de vitória que ela me esfregava na cara.O ar sumiu dos meus pulmões. Não gritei, não chorei. Senti uma dor súbita e aguda, não de coração partido, mas de humilhação e raiva. Lucas, o homem que no dia anterior rastejava em minha porta implorando perdão, havia corrido para os braços da outra, para o conforto da mentira, para o que ele chamava de "família".A mensagem que acompanhava a foto era curta, mas carregada de veneno: "Ele escolheu a família dele, Lara. Não se preocupe mais com ele em Laguna. Siga su
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