-- Muito obrigada -- repetia ao motorista enquanto saia do carro apressadamente o sorriso dele ficava cada vez mais estranho -- muito obrigada.-- É aqui mesmo onde a senhorita mora? Perguntou ele de repente saindo do carro, não o respondi, agora percebi a loucura que havia feito, o homem que eu havia pego a carona no impulso estava bêbado, o cheiro forte de bebida havia me feito ficar alerta o caminho de casa todo. Não falava uma palavra, fingiu ainda tristeza, mas sem tirar os olhos na direção do motorista que me olhava e sorria maliciosamente. Não o respondi, apenas virei o meu rosto e prossegui para dentro de casa, mas ele havia sido mais rápido, pegou em meu braço e puxou-me para sua direção, segurava meu braço com uma força exagerada.-- Me solta. Gritei bem alto esperando acordar os vizinhos, mas não havia ninguém na rua naquela hora da noite, não devia ter fugido de José, mas agora não tinha como voltar atrás.-- Não estou te segurando -- riu ele enquanto apontava o dedo par
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