Parte 2_ E por que está com essa cara? - ela perguntou ao irmão _ Algo mais?Jessé respirou fundo, parecendo chateado e sentou em cima da mesa de madeira._ Ele está com raiva porque eu disse que esse é nosso último filho realmente._ E faz bem - ergueu as sobrancelhas._ Claro, você acha ótimo - Jessé falou com ironia _ Não tem vontade de ser mãe._ E quem disse que não? - deixou o livro em cima do braço da poltrona _ Só porque estou fazendo as coisas de modo planejado, não quer dizer que não quero filhos._ Ah, vá... - abanou a mão _ Vai me dizer que esse noivado com Vitor foi planejado?_ Acredite se quiser, mas foi - afirmou.Ele riu balançando a cabeça. Realmente, a noite deles aconteceu sem querer, mas o que veio depois foi tudo planejado.Ela encontrou em Vitor um companheiro que nem mes

Parte 1Juliana sentia o corpo todo formigando e apertou a mão de Vitor. Ele olhou para ela e devolveu o aperto. Entendia que estava nervosa.Bem, ele também estava. Depois de tanto repetir que nunca mais voltaria a se casar, ali estava ele, de boa vontade, querendo se prender a ela. Em definitivo.Depois de tudo revisado, entraram na sala do juiz que fazia a cerimônia e o casamento foi realizado em menos de meia hora.Assinaram o livro, as testemunhas fizeram o mesmo e foi entregue a eles a certidão de casamento com uma cópia para ambos.Ao saírem de mãos dadas um vento forte soprou e Juliana se arrepiou. Vitor a abraçou e beijou sua cabeça._ Tudo bem? - alisou seu braço.__ Tudo sim - sorriu _ Só um pouco nervosa com isso - ela suspirou _ Logo eu, que nem pensava em me casar... E aqui estou..._ Que tal se a gente for comer algo para comemorar? - Mir

Parte 2Ele gostou de ouvir isso e a abraçou._ Sério? Então estou ajudando em algo?_ Está sim - passou os braços por sua cintura _ Eu não sou doida, Vitor - torceu o nariz _ Não muito - ele riu de leve _ Sei valorizar as pessoas e as coisas boas que tenho._ Ah... E eu sou uma coisa boa?_ Você? - fingiu pensar _ Hum... É sim, muito boa. Meio tapado, meio lento, meio bruto... Mas muito bom na maior parte das vezes - riu._ Sabe que você é uma peste, não sabe?Ele caíram na gargalhada. Depois de um beijo continuaram a explorar o resto da casa e as anotações foram aumentando._ Jesus... - ele coçou a cabeça _ Tem muita coisa aqui, Juliana._ Não se preocupe. Eu pago por elas._ Não é isso - ficou sério _ Sei que precisamos disso tudo. Só que vamos ter muito trabalh

Parte 2E ele tinha que fazer parte de sua vida logo agora? Estava tudo tão bem planejado. Já sabia o que queria fazer, como iria levar sua ideia pra frente.Agora tinha ele para se preocupar também. Mas até o momento não tinha nada para reclamar. Vitor estava ao seu lado, a ajudando, lhe dando força, completando seus planos.Sentiu uma angústia crescer. Não tinha medo de falar com a ex-mulher dele, apenas não queria. Não era de seu interesse.No entanto agora estava curiosa e queria dar um basta na cunhada por ter colocado o irmão contra ela.Teria esse encontro, ouviria o que a mulher tinha a dizer e pronto. Depois a mandaria embora e daria um corte em Analice.Parou o cavalo puxando a rédea devagar e desceu. Amarrou a rédea na ponta de madeira da pequena ponte, retirou os sapatos e sentou, descendo as pernas na água