3. A bela Vanuzia

Na tradicional família chilena Cortez uma linda menininha nasceu, trazendo alegria onde a dor da perda recente ainda marcava os corações.

Tinha a pele levemente morena e olhos esverdeados, com cabelos negros. Uma princesa, todos diziam!

Ao contrário de Kedaf não conheceu a pobreza.

Cresceu estudando nas melhores escolas, não se tornou uma adolescente rebelde como já estava se tornando comum, ao invés disso se formou uma historiadora de grande prestígio em sua classe.

Sempre tivera recursos financeiros de sobra para suas especializações e com o bom nome da família ficou mais fácil galgar os degraus do sucesso.

Com 30 anos já tinha seu nome no rol dos principais museus chilenos e peruanos. Em comum com Kedaf possuía um gosto exacerbado pelas explorações e foi nelas que descobriu duas paixões.

A primeira foi através de uma lenda local, mais conhecida nos países vizinhos, sobre uma pedra no formato de um quarto de Lua cheia que diziam se chamar Visdiosu Ryesvu, nome escrito numa linguagem ainda não identificada pelos grandes historiadores da época.

Dizia a lenda que se encontrava numa pirâmide do Chile e as outras três partes espalhadas pelo mundo afora e quando juntadas se tornariam uma pedra só, conhecida por Hiphitusi, que seria a chave de um templo sagrado que era o berço de toda a cultura da antiga civilização. Além disso, também serviria para reforçar a tese de que realmente existira no passado um gigantesco continente, separado na última Era Glacial, onde um povo muito avançado dividia-se pelo planeta e até compartilharam por séculos conhecimentos, os quais foram guardados nesse templo.

Somente essa primeira paixão de Vanuzia já serviria para lhe tomar todo o tempo do mundo, mas uma segunda e também avassaladora paixão se enraizara dentro do seu corpo, ao conhecer Roi.

Brigou um tempo consigo própria para se concentrar numa só tarefa, mas percebeu que podia fazer as duas coisas ao mesmo tempo: amar e explorar!

Só não esperava acabar se tornando de súbito um interesse para Kedaf. Não como uma mulher, Kedaf só conseguia amar a si mesmo, era no talento dela e em todo o seu conhecimento recente sobre a pedra Hiphitusi que ele estava interessado, a qualquer custo.

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