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Capítulo 4- o casamento

Uma lembrança de quando criança surge, ela tinha apenas 8 anos quando ouviu uma conversa entre Adriana e Gabriela, elas estavam na cozinha era de madrugada quando Emy desceu para tomar um copo d'água mas travou atrás da entrada, sem ser vista ela observou as duas irmãs.

GABRIELA: tudo que importa pra você é o dinheiro, sai com qualquer um que possa te oferecer algo, porque você é assim? _elas discutem em voz baixa.

ADRIANA: porque eu não quero ficar trabalhando dia e noite pra ter o mínimo, eu mereço muito mais e vou conseguir custe oque custar.

GABRIELA: só espero que essa sua ambição não passe dos limites, não vou permitir você fazer mal a Emy. _diz em tom de ameaça logo percebendo que a menina estava alí as ouvindo. Aos poucos Emily volta ao presente enquanto sua mãe a chama.

ADRIANA: Emily, Emily você está me ouvindo. _ elas olham uma para a outra, a garota ainda está em choque, mas reage.

EMILY: oque... oque esse senhor disse é verdade? Foi pra isso que você queria tanto fazer essa viagem?

GABRIELA: filha olha agen... _Antes possa concluir a garota a interrompe olhando para o homem.

EMILY: quanto ela cobrou pra fazer isso?

RICARDO: 100 mil dólares. _fala sem hesitação, enquanto os olhos de Emily estão lacrimejando.

ADRIANA: filha, eu estou precisando de dinheiro, ele gostou de você, então.. _é interrompida novamente.

EMILY: me vendeu, me vendeu como se eu fosse um objeto. _mas uma lágrima cai enquanto fala olhando nos olhos de sua mãe, que tenta argumentar.

ADRIANA: ele vai cuidar de você, pensa na vida de rainha que ele pode te proporcionar, esse casamento é a melhor coisa que eu poderia arranjar pra você. _diz com convicção mas é ignorada, a garota olha para o velho ricaço.

EMILY: já que você é o meu dono agora, posso me retirar? _com um leve sorriso de vitória, ele apenas acena com a cabeça, logo a garota se retira sem olhar para sua mãe que assim que se retira volta a sorrir.

ADRIANA: eu não disse que ela era obediente. _fanfarrona enquanto ele bebe de sua taça. Ao adentrar o quarto enraivecida a jovem Emily procura por seu celular.

EMILY: onde está, onde ela deixou. _diz enquanto j**a os objetos no chão procurando, sem sucesso senta na beira da cama frustrada, desejando não ter feito essa viagem, ela olha para a janela e corre até a varanda, vendo se há uma forma de escapar daquela realidade, quando Adriana entra no quarto a impedindo de fugir.

ADRIANA: oque você pensa que esta fazendo? _briga a puxa para dentro a jogando na cama abruptamente.

EMILY: eu quero ir embora daqui, a mamãe não vai gostar de saber que você está tentando me vender. _a mulher rapidamente monta em cima da jovem que tenta lutar, seus braços são impedidos restando apenas se debater.

ADRIANA: ela nunca vai saber disso, porque se você dizer alguma coisa pra alguém... eu mato ela tá me ouvindo. _sob ameaça a garota para de se debater e logo é solta, enquanto Adriana volta a ficar de pé.

EMILY: você não teria coragem de fazer isso com ela.

ADRIANA: então tenta, me testa garota, você não sabe do que eu sou capaz, ainda. _a advertência faz efeito, o medo no rosto de Emily é evidente a mulher continua.

... E se você não casar amanhã no pôr do sol com aquele velho, se prepare para o funeral da sua querida "mamãe".

EMILY: e tudo que você me disse era mentira? _diz com os olhos marejados.

ADRIANA: oque você acha.... Já está avisada. _diz apontando o dedo na cara da jovem para seguidamente sair do quarto batendo a porta com força. Emily senta na cama enquanto lágrimas escorrem de seus olhos se sentindo traída. Ao descer as escadas Adriana para ao ver o homem a encarando.

RICARDO: então, como ela está?

ADRIANA: o casamento irá acontecer amanhã, ela já aceitou. _Um leve sorriso é formado em seu rosto, fazendo ele se recolher para seu escritório, a deixando aliviada.

Na manhã seguinte, Emily está sentada no chão enquanto sua cabeça está apoiada em uma poltrona, seus olhos estão inchados demonstrando que a noite não foi como ela esperava, uma funcionária bateu na porta entrando de seguida.

FUNCIONÁRIA: Oi... acho bom você tomar um banho, vai se sentir melhor. _diz com compaixão em sua voz, Emily levanta a cabeça olhando em direção da mulher implorando.

EMILY: por favor me ajuda, eu preciso sair daqui. _a mulher a olha aflita.

FUNCIONÁRIA: como assim? oque eu posso fazer pra te ajudar menina. _ela rasteja em direção a mulher que ajuda a se levantar.

EMILY: um celular, eu preciso de um celular por favor. _a mulher pega do bolso do uniforme e entrega a jovem, mas antes que ela possa terminar de discar o número, sua mãe aparece.

ADRIANA: oque pensa que está fazendo? _ela vê o celular e corre para tirar da menina, assim que consegue a j**a na cama enraivecida.

EMILY: me dá agora. _a mulher olha com superioridade para a garota, j**a o celular no chão pisando com força deixando o aparelho em pedaços, fazendo a funcionária ficar horrorizada com toda aquela situação.

ADRIANA: ops já era..._ela se direciona para a empregada e continua.

... Se você der outro celular ou fazer qualquer outra coisa sem me consultar, você terá que se despedir desse emprego, estamos entendidas? _a mulher apenas acena com a cabeça incrédula, seguidamente as duas se retiram trancando Emily no quarto, a garota b**e na porta pedindo para deixá-la sair, mas sem êxito, fazendo com que ela apenas aceite seu destino, temendo que possa acontecer algo consigo mesma ou com sua mãe de crianção.

Os preparativos para cerimônia está tudo pronta os convidados começam a chegar e a sentar em suas cadeiras no jardim, e da janela do quarto a jovem Emily assiste aquela cena enquanto o estilista contratado faz os últimos ajustes no vestido em que ela está usando, por mas que seus olhos demonstre tristeza, ela está lindíssima, com um vestido branco e uma coroa de flores na cabeça, fora as jóias que lhe foram colocada, sua mãe entra pela porta e olha admirando a beleza de sua filha.

ADRIANA: como você está linda, Emily.

_sem dizer nada a garota apenas solta um suspiro descontente, enquanto a mulher pega o celular da bolsa, o estilista sai do quarto as deixando sozinhas.

ADRIANA: vou ligar pra Gabriela e é bom que você não diga nada, se não já sabe, não é? _ela faz uma pausa esperando o sinal da garota que logo concorda, a chamada é feita no viva voz, enquanto Adriana segura o celular.

EMILY: oi mãe.

GABRIELA: (alô Emily, que alegria ouvir sua voz, filha, como você está... a Adriana tá cuidando bem de você?) _sua mãe lhe olha ferozmente criando mas medo na garota.

EMILY: sim, sim está tudo bem, eu te amo tá. _diz com voz de choro, deixando a mulher do outro lado da linha assustada.

GABRIELA: (você está chorando? oque tá acontecendo aí? Emily me conta.) _o braço da garota é segurado e apertado pelas mãos de Adriana.

EMILY: não aconteceu nada mãe, estou chorando porque já estou com saudades de você. _o aperto se torna frouxo novamente, depois de acalmar sua mãe postiça a ligação é encerrada pela mulher que guarda o celular novamente na bolsa, depois volta sua atenção a garota.

ADRIANA: acho bom você fazer tudo direitinho hoje, está me ouvindo, Emily... e enxuga essas lágrimas. _a garota acena enquanto enxuga seu rosto, as duas saem do quarto pronto para a cerimônia, o sol está perto de se pôr quando ela começa a ir para a entrada, a uma música suave enquanto ela caminha tentando parecer forte e feliz indo entre os convidados, até chegar no homem que está lhe aguardando no altar, sua mãe fica ali perto a observando e fingindo um largo sorriso para os outros presentes na cerimônia, o padre lê os votos e mediante a todos faz a pergunta.

PADRE: Ricardo Alencar você aceita Emily Garcia como sua legítima esposa, para amar e respeitar na alegria e na tristeza até que a morte os separe? _ele está segurando a mão da jovem enquanto ela olha para baixo.

RICARDO: sim, eu aceito.

PADRE: Emily Garcia você aceita Ricardo Alencar como seu legítimo esposo para amar e respeitar na alegria e na tristeza até que a morte os separe? _ naquele momento, olha para alguns convidados buscando alguém que possa interferir, mas infelizmente ela não encontra, o padre tosse de propósito colocando a mão perto da boca.

PADRE: cof, cof... você quer que eu repita a pergunta novamente minha filh?_ela responde antes que ele finalize.

EMILY: sim, eu, eu aceito.

PADRE: então vos declaro marido e mulher pode beijar a noiva. _ele segura a cintura da garota se aproximando lhe dando um selinho demorado, sendo aplaudidos seguidamente, Enquanto uma lágrima insiste em cair pelas bochechas de jovem, incerta de seu futuro.

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