Ao chegar em casa, encontrei Noah que parecia impaciente.
— Demorou, Avah. Pensei que tinha acontecido algo.
— Acabei demorando mais do que pretendia. – Sentei para tirar os saltos e Noah me encarou.
— E não podia pegar o celular e me ligar? Fiquei preocupado com você.
— Não sabia que tinha que dar satisfação da minha vida? – Perguntei o olhando severamente.
— Você deve me dizer onde está parainha paz de espirito.
— Você não é meu pai, Noah. Não precisa se preocupar tanto. – Sorri para ele, mas seu olhar sério não se dissipou.
— Você parece estar fazendo mais do que apenas investigar Fabricio. O que está acontecendo, Avah?
— Não está acontecendo nada, aliás, eu te pergunto quando você sai para beber e acaba transando com alguma vadia? Do mesmo jeito que você tem liberdade para fazer o que quiser, eu também tenho. Mantenha isso em mente quando começar a me questionar. – Deixei-o na sala e fui para o quarto me preparar para dormir.
A noite avançou silenciosa, mas o sono me escapava.