Henrique sorriu e disse:
- Tem razão, mas, Srta. Catarina, é melhor ter cuidado com a sua posição. Como o meu motorista, que nem entra neste portão. Só mantendo distância é que os empregados te respeitarão. Desse jeito, você facilita que eles tenham pensamentos inadequados e ultrapassem os limites.
- Não precisa se preocupar com isso. - Respondeu Catarina.
Durval pensou sobre o que Henrique disse e achou que fazia algum sentido, mas não deu muita importância.
Nesse momento, a porta da cabine foi aberta novamente pelo garçom, e um homem de meia-idade, com cabelos ralos e uma barriga proeminente, entrou lentamente.
Henrique rapidamente se levantou e apresentou o homem aos outros:
- Senhores, este é o meu tio, Fernando.
Débora se levantou imediatamente e correu até ele, apertando a mão de Fernando:
- Hoje é meu dia de sorte por ver o chefe. O senhor é tão ocupado e ainda arrumou tempo para nos ver, estamos muito gratos.
Fernando sorriu, apertou a mão de Débora gentilmente, mas logo a solt