Nicol estremeceu enquanto ela o sentia por perto. Era inevitável que seu coração parecia reconhecê-lo antes mesmo que ela tivesse confirmado sua presença. Seu corpo tremia, mesmo que fosse uma sensação que não era nova para ela. Ela se perguntava como ela ainda podia se sentir tão intensamente, mesmo depois do que havia acontecido.

Ela se virou lentamente, com uma mistura de medo e ansiedade, com medo do que iria ver quando se voltasse. Mas quando finalmente seus olhos se encontraram, ele viu tormento, tristeza e dor neles, que simplesmente não podia confessar a verdade para ela, ao invés disso, ele se levantou e acariciou seu rosto.

-Virá o momento em que você se lembrará... Acho que já ouvi dizer que não é bom lhe contar coisas, mas que você tem que descobrir tudo por si mesmo... e há coisas que são melhores deixadas no passado se você quiser seguir em frente.

Nicol sentiu todas as lembranças, aquelas que tentou esquecer, abrir-se como uma dor no peito, mas também se lembrou das boa