Isabela permaneceu imóvel, fixando o olhar nele, seus olhos passando de surpresa para culpa e, finalmente, ficando um pouco perdidos.

Refletindo mais cuidadosamente, desde o início de sua relação, André sempre a tratava com carinho, consideração e generosidade.

Ele a apoiava sempre e tolerava tudo o que ela fazia, nunca negando suas ideias.

De alguma forma, talvez por causa disso, ela considerava natural que ele fosse tão bom assim.

Até esqueceu que ele também era uma pessoa, uma pessoa com emoções.

Ela abriu a boca, querendo dizer algo, mas as palavras morreram em seus lábios.

André percebeu sua hesitação e sorriu:

- Na verdade, eu deveria te agradecer. Se não fosse por você, talvez eu nunca teria me parecido tanto com um "ser humano" ... - Quando eu era criança, minha mãe sempre me mandava ser obediente, ser paciente, então mesmo quando eu era intimidado, eu não ficava com raiva. Depois de crescer, eu escondia todas as emoções no meu coração, raramente ficava com raiva e quase n