Gabriel não conseguiu contestar aquelas palavras.
Afinal, ele acreditava na existência da retribuição.
Sorriu amargamente e falou rouco:
- Você está certa.
Isabela, sem entender o que ele estava planejando, empurrou seu peito e questionou:
- Gabriel, é agradável que os outros desconfiem de você? Ele a soltou, recostou-se novamente na cadeira, fechou os olhos e permaneceu em silêncio por um momento antes de dizer:
- Isa, se você está buscando vingança contra mim, posso dizer que você conseguiu. - Cobriu o peito com a mão. - Aqui, dói, uma dor ardente.
Em seguida, abriu os olhos e encarou-a:
- Então, não consigo desistir, nem consigo esquecer.
Isabela permaneceu encolhida no canto, observando-o em silêncio, sem mostrar emoção em seu rosto, como se essas palavras não tivessem relação com ela.
Essa indiferença fez o coração de Gabriel doer novamente.
Isabela riu friamente:
- Vingança... Eu realmente queria me vingar de você. Mesmo que tenha te apunhalado há quatro anos, ainda não