Ela não conseguiu salvar Tio Cardoso, e agora, não podia ignorar o corpo dele.
Ele foi quem a criou desde pequena, o último parente dela...
Ao pensar nisso, lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Isabela.
Antes, ela se considerava uma princesa vivendo em um castelo, levando uma vida luxuosa e sendo amada e mimada por todos. Nunca imaginou que um dia ficaria sem nada.
- Isabela?
André deu um leve toque em seu braço.
Isabela recuperou-se rapidamente e enxugou as lágrimas com as costas da mão, forçando um sorriso:
- Estou bem, só estava pensando na morte do Tio Cardoso, fiquei triste... Estou bem.
André franziu a testa, sentindo-se inexplicavelmente compadecido.
Por que ela sempre era tão teimosa? Ela não podia pedir ajuda? Não seria bom?
Mas, que tipo de relacionamento eles tinham afinal?
- Cuide bem da sua saúde, não pense demais nisso. Quanto a Tio Cardoso, vou ajudar você...
- Não precisa, você não vai encontrá-lo.
Isabela apertou os lábios, levantou a cabeça e lutou para control