Num primeiro momento, Gabriel não sabia se ela estava bêbada ou acordada, e ficou paralisado no lugar.
Quando ele finalmente reagiu, não sabia ao certo quando, Isabela já havia adormecido novamente.
Ele suspirou aliviado e a colocou de volta na cama, ajustando as cobertas. Só depois de ter certeza de que ela estava dormindo foi que ele se levantou e foi para fora acender um cigarro.
Enquanto acendia o segundo cigarro, um farol brilhante se aproximou e logo o carro parou. Cláudio desceu do carro segurando Sofia nos braços.
Após um tempo, Cláudio foi até ele e deu um empurrão de leve.
- Ainda tem cigarro? Me dê um.
Gabriel entregou um para ele.
- Você não tinha parado?
- Estou parando. É o último. - Cláudio sorriu e soltou uma baforada de fumaça. - Estou prestes a ser pai, então é hora de parar mesmo.
Ao ouvir a palavra "pai", Gabriel sentiu uma pontada leve no coração.
Ele abaixou a cabeça, escondendo sua expressão indescritível.
- Gabriel, há algo que eu não queria dizer, mas... - Cl