- Gabriel, você matou tantas pessoas há quatro anos por causa da Mariana. Por que, mesmo depois de tanto tempo, continua tão cruel e indiferente?
Os olhos de Isabela se encheram de lágrimas, e a dor que lacerava seu coração quase lhe tirava o fôlego.
Ao vê-la com dificuldade para respirar, Gabriel mostrou preocupação:
- Isa, você ainda não se recuperou totalmente. Volte e descanse, não fique mais irritada, essas coisas...
Antes que ele terminasse, Isabela, com toda a sua força, o empurrou violentamente.
Por inércia, acabou se chocando contra a parede oposta, direto na ferida, fazendo ela suar frio de dor.
Gabriel estendeu a mão para ajudá-la, mas ela se esquivou, o encarando com desprezo:
- Não me toque! Pare de fingir diante de mim!
- Isa... - Gabriel parou com a mão no ar. - Por que desconfia tanto de mim?
- Porque não acredito em coincidências!
Como pode haver tantas coincidências assim?
Ela foi ao escritório dele e precisamente encontrou Giulia saindo de seu quarto particular.
E D