Dentro da UTI, Isabela estava deitada na cama tranquilamente, com um respirador. Como suas mãos não podiam receber soro, a enfermeira teve que colocar a agulha do tubo em seu braço.
Suas coxas, joelhos e abdômen estavam todos cobertos com bandagens. Se ela sofresse mais ferimentos, provavelmente seria completamente envolta como uma múmia.
Sua pele estava pálida como papel, e se não fossem as leves ondulações mostradas pelo monitor cardíaco, dificilmente se perceberia que ela estava viva.
Gabriel ficou ao lado de sua cama, franzindo a testa e disse roucamente:
- Isabela, você não pode morrer! Eu não vou deixar você morrer!
Ela era sua mulher quando estava viva, e continuaria sendo sua mulher mesmo na morte.
Enquanto Gabriel estivesse vivo, ele nunca permitiria que ela fosse entregue a outra pessoa facilmente!
Ele segurou sua mão fria e frágil, se sentou na beira da cama e, pela primeira vez, uma pitada de ternura apareceu em seus olhos.
André, que estava ao lado olhando para ele com uma