Nossas bocas estão apenas a centímetros uma da outra. Nossos olhares estão grudados. Nossas respirações entram em sincronia em questões de segundos. É como se cada pequena parte de nós estivesse implorando pelo toque das peles.
Percebo que o que sentíamos um pelo outro ainda continua presente, mas de uma forma mais intensa e devastadora.— Preciso fazer o jantar. — balbucio, não querendo me deixar levar pelo momento.Já fiz muita besteira em minha vida, não pretendo fazer mais uma.Caminho em direção à cozinha e percebo que Gabriel me segue.— Já decidiu o que vai fazer? — ele pergunta curioso.— Ainda não.— Que tal bife acebolado e arroz?— Algo me diz que essa é sua comida preferida.— Exatamente. — ele sorri, empolgado. — Posso lhe ajudar se voc&e