Estávamos chegando em casa e no caminho a gente não falou nenhuma palavra, pude notar que ele estava bastante sério dirigindo e só prestava atenção na estrada. Nem tentei falar algo com ele, pois estava preocupada com Fabrício. Se alguém tinha levado ele para o hospital e se ele estava bem. quando eu notei que o carro tinha parado, olhei ao meu redor e vi que chegamos na favela. Ele tirou o cinto, depois saiu do carro, deu a volta e abriu a porta.
— Pronto. Chegamos, já pode sair! — Sua voz sai dura. Não respondo e continuo olhando para frente. — NÃO ME OUVIU? JÁ DISSE QUE CHEGAMOS, PODE SAIR DO CARRO! — Esbraveja. Viro o meu rosto para olhar pra ele que se afasta para eu passar. Engulo a seco depois eu tiro o cinto, coloco minhas pernas para o lado de fora e saio do ca