22. ROMERO
A minha mão sangrava muito quando cheguei na emergência, um médico que atendeu rapidamente, ao ver a minha mão com inúmeros cacos, vejo o quão louco estou, o meu pai tem razão quando fala que não tenho controle sobre mim. Após toda a limpeza, recebi anestesia, pois os cortes foram muito profundos, levando vários pontos, o médico disse que tive sorte e por pouco quase perdi os movimentos da minha mão esquerda.
Após a minha mão ser enfaixada, pedi para ir para o hotel, os médicos não liberaram a minha saída, o que me deixou muito estressado, fazendo-me alterar, não aceito ninguém desobedecer às minhas ordens e confesso que tem sido difícil aceitar isso.
Lyon sempre perto de mim, tenta me acalmar, os médicos aplicaram-me um remédio calmante, o que fez eu dormir igual criança.
Acordei, já era manhã, ainda tonto, esfrego os olhos e não tem ninguém no quarto, a minha outra mão dói.
— Alguém para me ajudar, Lyon, Lyon, você está aí?! — Grito.
— Bom dia, Romero, estou aqui. — Lyon fa