André
— Pronto! Quem fala? — falo impaciente
— Isso é modo de tratar o teu tio André?
— Donato? — sento na cama confuso com essa ligação
— Eco! Eu mesmo! Pelo menos minha voz tu reconheces. — ele diz sarcástico como sempre
— O que deseja Donato? Se estás à procura do babo, já adianto que ele não está. — falo áspero
— Não é nada disso, André. Já soube que Marco está hospitalizado. — me surpreendo por ele está tão bem informado, pelo visto não é o mesmo imbecil de antes.
— Nossa! Como os assuntos sobre nossa família chegaram até Veneza ou será Paris? Afinal Donato, onde ficava localizada a sua estadia durante esse último tempo? Ou melhor dizendo, onde esteve gastando todo o dinheiro que eu conquisto através de muito trabalho?
— Que isso sobrinho! Quem o escuta imagina que sou um desocupado ou um gigolô.
— Não me chame de sobrinho, pois não temos parentesco algum. O babo que sempre teve um bom coração considerando qualquer um como se fosse da família. E você durante todos esses anos nu