Bryan não tinha como convencer seu pai, também não queria.Ele subiu as escadas depois de terminar o vinho de sua taça e dar boa noite a seu pai.Quando entrou no quarto, seu coração disparou ao ver a cama vazia, foi até o banheiro e Giulia também não estava, rapidamente ele foi até o quarto dela.Abriu a porta devagar, o quarto mergulhava nas sombras, iluminado por um único feixe de luz que vinha do quintal e passava pelas cortinas.Ele a viu dormindo serenamente abraçada ao travesseiro, ela dormia de bruços, ele se ajoelhou sobre a cama devagar e inalou seu delicado perfume, ele deslizou a ponta do nariz nas costas dela, fazendo sua pele inconscientemente se arrepiar.Ele sorriu, seu coração palpitava e seu corpo reagia só de estar perto dela, ele não cansava de amá-la.Bryan tomou um banho rápido, secou os cabelos com a toalha e apenas de cueca se deitou ao lado dela, com seu peso o colchão cedeu um pouco a fazendo se virar e encostar em seu peito.Ele deitou a cabeça sobre o braço
Os homens esperavam suas mulheres, ansiosos. Bryan vestia terno preto, Rafael um azul marinho, Edgard e Luigi combinaram, os dois estavam de ternos cinza. Antony vestiu seu terno clássico para a ocasião, um risca de giz preto.Ele queria que Edgard se casasse e fosse feliz, mas em nenhum momento, nem nos seus melhores sonhos, pensou que ele formaria uma família tão bonita como aquela.Judite e Alana desceram juntas, roupas claras, Judite em um tom rosa pastel, Alana um vestido justo ao corpo de cor pérola.Giulia e Isabelle combinaram de descer juntas.No topo da escada as duas garotas estavam estonteantes, Isabelle com um sorriso largo e confiante, seus olhos espertos e atrevidos.Giulia, levava no rosto um sorriso meigo e tímido, sua covinha na bochecha ficava evidente quando seu cabelo estava preso.- Como não causar um caos? Quando as mulheres mais bonitas da Europa estão nas nossas mãos! Bryan disse sorrindo estendendo a mão para Giulia que se sentiu ainda mais tímida.Rafael t
A noite foi longa, todos conversavam felizes e Isabelle matava a saudade de sua mãe, o mesmo entre Giulia e Judite. Os homens bebiam e compartilhavam suas histórias e volta meia olhavam orgulhosos para suas mulheres, Antony se sentia abençoado, neste momento sentiu falta de sua companheira, a mãe de Edgard morreu deixando ele, Edgard, ainda garoto. Ele teve suas aventuras, mas nunca mais quis se casar, pensou em como ela estaria feliz em ver o pai e marido que Edgard se tornou, ele estava feliz por Edgard ter se livrado de Giovana, ele gostava muito de Alana. Seus netos eram bons e agora seus companheiros também, todos de casa como se diz. - No que está pensando pai? Edgard perguntou em ver seu pai calado já há algum tempo. - Não é nada, apenas estou pensando em como sou feliz e que minha missão está cumprida. Antony disse. - Não diga isso! Edgard chamou a atenção do pai. - Você tem uma família maravilhosa! Eu consegui meu intento e cumpri a promessa que fiz a sua mãe! Antony d
Antes que a marcha nupcial pudesse ser tocada, carros apareceram, levantando poeira na estrada. Rafael e Bryan se olharam com um sorriso. - Está pronto? Rafael pergunta ao amigo/irmão. - Nasci pronto! Ele diz levando a mão a cintura. Pah! Pah! Os primeiros tiros. Parte dos convidados se abaixam atrás dos bancos pesados de madeira, alguns são virados, formando barricadas. O Padre, já tinha nas mãos uma submetralhadora e a mesa do altar também virou uma espécie de escudo. Mais tiros e rajadas de tiros, cerca de dez carros foram chegando e sendo alvejados, a porta do carro onde Edgard estava com a "noiva" foi aberta. Edgard meteu o pé na noiva a empurrando sobre o homem e atirando em seguida, acertando-lhe a cabeça. - Imbecil. Ele soltou saindo do carro e se mantendo atrás dele e da porta aberta, ele, o carro, era a prova de balas. Luigi saiu de dentro da capela também com uma submetralhadora "varrendo" os carros que chegaram, dando cobertura para Edgard, que
O telefone chamava até cair, mas Luigi insistia, então tirou do seu do bolso seu celular e ligou para Giulia, mas ela também não atendia. Luigi estava com os dois telefones nas mãos chamando, tamanho desespero. Edgard já estava com o coração apertado, segurava o volante com tanta força que os nós de seus dedos estavam doendo. Enfim, ele ouviu um “ alô” do outro lado da linha, Alana. - Alana, onde você está? Vá para adega por aquele caminho que te mostrei, todas vocês e meu pai. - Do que está falando? Não estamos em casa. Alana disse, não entendo nada. - Não está em casa? Onde vocês estão? Não volte para casa! Ele disse desesperado. - Viemos conhecer a casa que Bryan comprou para ele e Giulia, o que está acontecendo Edgard? - Os homens de Alfonzo estão lá na mansão, não voltem para casa. - Seu pai está lá, meu Deus. Alana disse assustada. - Não se preocupe, eu reforcei a segurança, não irão entrar, mas não volte até que voltemos, vou desligar, logo estarei de volta. Edgard d
Alana desamparada.- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.- Tive um imprevisto.- O quê? O que aconteceu? Você está bem?- Estou bem! Chego em breve!- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que e
No fim, ele aparecia dois ou três dias depois com um pedido de desculpas, quando o fazia. A história, sempre a mesma, estava muito ocupado, trabalhando.Alana sabia que, em algumas vezes, isso não era verdade. Uma vez haviam combinado que ele a pegaria em casa as sete para irem juntos a uma festa, mas ele não apareceu. Cansada de esperar, ela foi sozinha, geralmente ela desistia e não ia, mas naquele dia decidiu ir só.Para sua surpresa, ele estava lá, acompanhado de Michele, que de uns tempos para cá a estava evitando.Michele era amiga de Alana desde a infância.Michele e Rodrigo pareciam muito à vontade um com o outro, mais do que o normal para amigos.Um nó se formou na garganta de Alana a impedindo de respirar, ela se virou para sair, mas teve seu braço segurado por alguém. - Onde você vai? Viu algum fantasma? Sua irmã mais nova, Letícia, disse. Ela já havia percebido a aproximação entre Rodrigo e Michele.- Apenas tomar um ar, está muito abafado. Alana disse soltando o braço d
Seu assistente estava inconformado, o tinha como amigo, queria que fosse feliz.- Mas ela não é do tipo que serve para esposa. Luigi disse, sem entender o que seu chefe pretendia.- Bingo! É exatamente isso! As mulheres são todas iguais, assim qualquer uma serve e além do mais esta família nos deve muito dinheiro. - Mas ...- Não tem mais, faça o que estou mandando, traga Dário até mim.Na casa dos Panini.-Não! Jamais! Sou herdeira do grupo Panini, cobiçada por onde passo, como vou passar a vida ao lado de um aleijado? Papai não pode fazer isso comigo!- Se eu tirar dinheiro da empresa para pagar o que devo aos Curioni, iremos à falência. Disse Dário.- Venda alguma propriedade! Sofia disse, desesperada. - Se eu vender tudo que temos, inclusive suas jóias, não pagariam nem a metade. É nossa oportunidade. - Meu irmão pode encontrar uma mulher rica. Ela sugeriu.- Seu irmão está noivo da filha mais velha do Veronese.- Eu tenho visto ele arrastando asa para Michele, da família Tozz