Giulia o olhou atônita, não conseguiu dizer nada, sua mente estava em branco, ela só via os olhos dele brilhando para ela, seu coração batia freneticamente.O coração de Bryan parou quando ela parecia em choque, os segundos que se seguiram pareciam uma eternidade, ele tão experiente, mas estava com medo ela já tinha o refutado quando ele disse que falaria com seu pai, agora ela parecia perder a cor.Bryan deu um passo em direção a ela quando estendeu o braço para tocá-la, ela fechou os olhos e “desmontou” em seus braços.- Giulia? Ele a chamou, sua pele esteva fria e seus lábios perderam a cor, ele dava leves tapinhas no rosto dela enquanto a chamava.Aos poucos, sua cor foi voltando, Bryan de joelhos e mantinha em seus braços, ele estava preocupado, tocava o rosto dela quando a viu abrir os olhos e estampar um sorriso doce.- O que aconteceu? Ele perguntou com sua voz baixa.- Você me pediu para me casar com você? Ela perguntou.- Sim e estou esperando a resposta.- Achei que estives
Bryan não tinha como convencer seu pai, também não queria.Ele subiu as escadas depois de terminar o vinho de sua taça e dar boa noite a seu pai.Quando entrou no quarto, seu coração disparou ao ver a cama vazia, foi até o banheiro e Giulia também não estava, rapidamente ele foi até o quarto dela.Abriu a porta devagar, o quarto mergulhava nas sombras, iluminado por um único feixe de luz que vinha do quintal e passava pelas cortinas.Ele a viu dormindo serenamente abraçada ao travesseiro, ela dormia de bruços, ele se ajoelhou sobre a cama devagar e inalou seu delicado perfume, ele deslizou a ponta do nariz nas costas dela, fazendo sua pele inconscientemente se arrepiar.Ele sorriu, seu coração palpitava e seu corpo reagia só de estar perto dela, ele não cansava de amá-la.Bryan tomou um banho rápido, secou os cabelos com a toalha e apenas de cueca se deitou ao lado dela, com seu peso o colchão cedeu um pouco a fazendo se virar e encostar em seu peito.Ele deitou a cabeça sobre o braço
Os homens esperavam suas mulheres, ansiosos. Bryan vestia terno preto, Rafael um azul marinho, Edgard e Luigi combinaram, os dois estavam de ternos cinza. Antony vestiu seu terno clássico para a ocasião, um risca de giz preto.Ele queria que Edgard se casasse e fosse feliz, mas em nenhum momento, nem nos seus melhores sonhos, pensou que ele formaria uma família tão bonita como aquela.Judite e Alana desceram juntas, roupas claras, Judite em um tom rosa pastel, Alana um vestido justo ao corpo de cor pérola.Giulia e Isabelle combinaram de descer juntas.No topo da escada as duas garotas estavam estonteantes, Isabelle com um sorriso largo e confiante, seus olhos espertos e atrevidos.Giulia, levava no rosto um sorriso meigo e tímido, sua covinha na bochecha ficava evidente quando seu cabelo estava preso.- Como não causar um caos? Quando as mulheres mais bonitas da Europa estão nas nossas mãos! Bryan disse sorrindo estendendo a mão para Giulia que se sentiu ainda mais tímida.Rafael t
A noite foi longa, todos conversavam felizes e Isabelle matava a saudade de sua mãe, o mesmo entre Giulia e Judite. Os homens bebiam e compartilhavam suas histórias e volta meia olhavam orgulhosos para suas mulheres, Antony se sentia abençoado, neste momento sentiu falta de sua companheira, a mãe de Edgard morreu deixando ele, Edgard, ainda garoto. Ele teve suas aventuras, mas nunca mais quis se casar, pensou em como ela estaria feliz em ver o pai e marido que Edgard se tornou, ele estava feliz por Edgard ter se livrado de Giovana, ele gostava muito de Alana. Seus netos eram bons e agora seus companheiros também, todos de casa como se diz. - No que está pensando pai? Edgard perguntou em ver seu pai calado já há algum tempo. - Não é nada, apenas estou pensando em como sou feliz e que minha missão está cumprida. Antony disse. - Não diga isso! Edgard chamou a atenção do pai. - Você tem uma família maravilhosa! Eu consegui meu intento e cumpri a promessa que fiz a sua mãe! Antony d
Antes que a marcha nupcial pudesse ser tocada, carros apareceram, levantando poeira na estrada. Rafael e Bryan se olharam com um sorriso. - Está pronto? Rafael pergunta ao amigo/irmão. - Nasci pronto! Ele diz levando a mão a cintura. Pah! Pah! Os primeiros tiros. Parte dos convidados se abaixam atrás dos bancos pesados de madeira, alguns são virados, formando barricadas. O Padre, já tinha nas mãos uma submetralhadora e a mesa do altar também virou uma espécie de escudo. Mais tiros e rajadas de tiros, cerca de dez carros foram chegando e sendo alvejados, a porta do carro onde Edgard estava com a "noiva" foi aberta. Edgard meteu o pé na noiva a empurrando sobre o homem e atirando em seguida, acertando-lhe a cabeça. - Imbecil. Ele soltou saindo do carro e se mantendo atrás dele e da porta aberta, ele, o carro, era a prova de balas. Luigi saiu de dentro da capela também com uma submetralhadora "varrendo" os carros que chegaram, dando cobertura para Edgard, que
O telefone chamava até cair, mas Luigi insistia, então tirou do seu do bolso seu celular e ligou para Giulia, mas ela também não atendia. Luigi estava com os dois telefones nas mãos chamando, tamanho desespero. Edgard já estava com o coração apertado, segurava o volante com tanta força que os nós de seus dedos estavam doendo. Enfim, ele ouviu um “ alô” do outro lado da linha, Alana. - Alana, onde você está? Vá para adega por aquele caminho que te mostrei, todas vocês e meu pai. - Do que está falando? Não estamos em casa. Alana disse, não entendo nada. - Não está em casa? Onde vocês estão? Não volte para casa! Ele disse desesperado. - Viemos conhecer a casa que Bryan comprou para ele e Giulia, o que está acontecendo Edgard? - Os homens de Alfonzo estão lá na mansão, não voltem para casa. - Seu pai está lá, meu Deus. Alana disse assustada. - Não se preocupe, eu reforcei a segurança, não irão entrar, mas não volte até que voltemos, vou desligar, logo estarei de volta. Edgard d
Alana desamparada.- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.- Tive um imprevisto.- O quê? O que aconteceu? Você está bem?- Estou bem! Chego em breve!- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que e
No fim, ele aparecia dois ou três dias depois com um pedido de desculpas, quando o fazia. A história, sempre a mesma, estava muito ocupado, trabalhando.Alana sabia que, em algumas vezes, isso não era verdade. Uma vez haviam combinado que ele a pegaria em casa as sete para irem juntos a uma festa, mas ele não apareceu. Cansada de esperar, ela foi sozinha, geralmente ela desistia e não ia, mas naquele dia decidiu ir só.Para sua surpresa, ele estava lá, acompanhado de Michele, que de uns tempos para cá a estava evitando.Michele era amiga de Alana desde a infância.Michele e Rodrigo pareciam muito à vontade um com o outro, mais do que o normal para amigos.Um nó se formou na garganta de Alana a impedindo de respirar, ela se virou para sair, mas teve seu braço segurado por alguém. - Onde você vai? Viu algum fantasma? Sua irmã mais nova, Letícia, disse. Ela já havia percebido a aproximação entre Rodrigo e Michele.- Apenas tomar um ar, está muito abafado. Alana disse soltando o braço d