Um carro esportivo preto para na frente do hotel, um homem alto e musculoso de pele bronzeada desce e caminha na minha direção.
“Vim buscá-la, senhora Seraphina,” o rapaz informa com uma voz grossa.
“Em nome de quem?” questiono com desconfiança.
Nos tempos atuais, não consigo confiar em ninguém nessa cidade. Caelum e Drave são homens astutos, mesmo que os níveis dessa astúcia sejam diferentes.
“Meu rei Drave Frost, senhora,” o homem responde. “Você pode vir por bem ou por mal, mas vira comigo para vê-lo.”
Sinto os meus poderes sobressaírem no meu corpo ao ouvir a ameaça do rapaz, um sorriso malicioso surge nos meus lábios. Levanto a mão e permito que uma faísca de eletricidade percorra entre os meus dedos.
“Drave Frost não te alertou sobre mim, queridinho?” Eu rebato com humor. “Ninguém me obriga a fazer nada, então… não tente ser o primeiro.”
O rapaz dá de ombros e abre a porta do carona para mim. Entro no carro com todos os meus sentidos em alerta, meus poderes prontos para serem us