Lia abriu os olhos desorientada e os fechou quase imediatamente quando a claridade lhe causou uma dor de cabeça. Levou a mão para cobrir os olhos, mas um puxão no dedo a impediu. Ela entreabriu os olhos para ver do que se tratava. Era um sensor de saturação conectado a um monitor.
Estava no hospital. Não precisava ser um gênio para deduzir isso. O que não conseguia se lembrar era como tinha chegado ali.
Tentou fazer memória, mas a dor de cabeça aumentando a cada segundo tornava a tarefa impossível. A última coisa de que se lembrava era estar com Ava em uma cafeteria, ela lhe contara sobre o noivado e depois, antes de irem embora, Ava tinha entrado no banheiro. Depois disso, tudo estava em branco.
Tudo isso ficou em segundo plano quando pensou no bebê. Precisava saber se o bebê estava bem.
Uma enfermeira entrou no quarto naquele momento preciso. Ao vê-la acordada, sorriu, mas Lia não pôde corresponder ao gesto.
—Meu bebê? —perguntou—. Como está meu bebê?
O rosto da enfermeira ficou sér