KIERAN:
Eu conseguia ouvir o coração de Claris batendo forte, imitando o tamborilar de um presságio que ainda não conseguia decifrar. Explorava com o olhar cada sombra que a luz da lua projetava sobre o chão. Meus movimentos, calculados, mantinham a graça sobrenatural do meu lobo, Kian, que vasculhava com seus olhos a natureza ao nosso redor.
De repente, a avistamos: era Sarah, escondida entre os lírios do lado de fora da janela, e eu rosnei de forma ameaçadora. Sentimos Claris saltar assustada ao ouvir o alvoroço da loba ao escapar, ao ser descoberta por mim. Ela havia se aproximado e visto como a sombra de um lobo se perdia entre os lírios do jardim. —O que foi isso? —perguntou, abraçando-me com força—. Os lobos que você mencionou chegam até aqui? —Não há com o que se preocupar, Claris. Às ve