CLARIS:
Era a hora do treino com os adultos. Suspirei suavemente antes de sair da nossa casa, consciente da importância de manter a compostura nesses momentos. Segui o meu Alfa em silêncio, como era habitual, mas antes que pudesse conformar-me em caminhar atrás dele, ele parou e virou a cabeça para esperar-me.
Nesse gesto, uma mensagem clara foi transmitida entre nós. Não precisávamos de palavras. Era a linguagem dos lobos. Eu não era uma subordinada qualquer. Eu era a sua Lua. A sua igual. Quando chegámos à clareira, os lobos já estavam alinhados, prontos para o que sabiam que seria um treino desafiador. Observei-os de soslaio e não consegui evitar um pequeno sorriso de satisfação; a força e a disposição da nossa alcateia eram motivo de orgulho. O meu Alfa ia dirigir os exercícios. Aproximou-se da formação e