Começo a andar em direção a Liora e ao Tiel, mas paro no meio do caminho e dou meia volta, tentando me afastar o máximo que posso deles. Peter parece não me entender, mas acompanha o que faço e para junto comigo. Coloco as mãos na cintura e olho para cima, puxo o ar com força e viro o rosto para ele.
— Se eu for perto deles, irei matá-los. — Digo com sinceridade.
— Isso é um problema. — O homem me imita, colocando a mão no quadril e parecendo pensar também. — Posso tentar falar por você. — Peter diz sussurrando.
— Acho que não funciona assim. — Sem perceber, começo a sussurrar também, como se estivéssemos com algum segredo. — Parece que só eu posso acabar com essa palhaçada que foi criada anos atrás.
— E se eu ficar perto de você e caso se descontrole, posso te abraçar. Como fiz ainda a pouco. — Pensa em uma solução que parece até que boa.
— Não vai ser estranho, você me abraçando do nada?
— Prefere arrancar cabeças e ter um reino contra você? — É um bom ponto. — Prefiro abraços, es