Na solar empreendimento o trabalho só aumentou e Wendel como já sabia o ritmo e tinha os contatos, trouxe vários novos clientes para a empresa.
Rui ficou muito satisfeito com o desempenho dele, mas não falou por estar confuso com seus sentimentos, no entanto sentiu que precisa recompensar o esforço do jovem assessor. - Wendel venha aqui. Chegou da porta o chamou depois de observar-lo concentrado no trabalho. Virou para trás e entrou para dentro de seu escritório. - Pois não Sr Castilho? - Você trouxe bons clientes para a empresa e isso é algo notório. - Obrigado Sr, eu cumpro o meu trabalho. - Certo, como incentivo, você está recebendo uma bonificação e terá um aumento salarial. Deu a Wendel um cheque de dez mil mas, não informou o valor do aumento. Ele também não disse nada ,seu salário já era bom e qualquer aumento era ótimo. - E muita gentileza seu Sr Castilho, agradeço muito. - Continue assim. Agora pode voltar ao trabalho. - Certo, mais uma vez, obrigado. Logo que saiu do escritório Luiz o parabenizou. - Grande garoto! Se continuar assim vai virar dono na empresa. - Não é para tanto. - Parabéns. Hoje temos que comemorar. Não aceito um não como resposta. Wendel deu um sorriso. - Vamos sim. Vou até levar minha namorada. - Assim que se fala garoto. Até mais tarde. Da porta da sala, Heloísa e Elaine estavam escutando sem serem notadas. O despeito estava estampado na cara das duas. - Vamos descobrir para onde vão, aí damos uma incerta lá? - Fechado! Como Júlio era língua solta, Heloísa foi até ele como quem não quer nada. - Júlio eu e Elaine estamos afim de sair, mas não conhecemos nenhum lugar aqui ainda. Você indica algum bom? - A gente vai sempre no Belori Hills, dá para o gasto. - Então vamos lá conferir. Obrigado. Depois do trabalho eles foram direto para o Belori Hills, quando Wendel chegou, Heloísa fez questão de alfinetar. - Agora que ganhou um extra, vai trocar essa lata velha? - Eu não. Ele roda bem e não me deixa na mão. O carro que as duas usavam era um Mercedes, mas Vivia deixando as duas na mão. Heloísa ficou vermelha de raiva. - Aqui, carro tem que colocar água de vez em quando. Júlio aumentou o ódio dela. Corria pela empresa que ela fundiu o motor do carro por não por água. Wendel colocou uma mão no bolso e a outra levou o celular ao ouvido enquanto se afastava para falar com Bia. Rui nesse momento chegou com Léo e seus olhos já procuraram por ele. Ao avista-lo deu um leve suspiro e foi para a mesa sendo seguido pelos outros e as duas secretárias que se empenharam em ficar perto dele. Alheio a eles, Wendel conversava com Bia. - Já chegamos! Onde você está? - Chego em mais ou menos quarenta minutos. - Quer que eu te busque? - Não! Sente-se e aguarde. Procure não parecer ansioso. - Ok, não demore, estou com saudades! - Está saindo melhor que a encomenda amiga. Bia gargalhava com gosto, seria divertido essa noite. Os rapazes ocuparam duas mesas próximas e só havia uma cadeira livre no canto, Wendel foi para lá e pediu sua cerveja. - Onde está a sua namorada Wendel? Luiz perguntou curioso. - Ou não tem ou levou o bolo. Júlio estava sempre pilhando os outros. Wendel não deu ideia, pegou sua garrafa de cerveja deu um gole e ficou focado no celular. Rui o observava discretamente enquanto conversava com Léo. Seu olhar notou que havia um certo charme em Wendel inclinando a cabeça para trás, seus cabelos um pouco grande agitados pelo vento e o biquinho para beber era muito fofo. Rui não consegui desviar o olhar. - O que é isso? Olha que princesa! Júlio falou fazendo todos olharem para a bela morena que acabou de entrar, vestido preto não muito curto mas, valorizando cada curva, cabelos pretos quase alcançando a cintura e confortáveis saltos altos, era uma visão e tanto. A mulher parou olhando as mesas procurando alguém. Seu olhar atravessando a mesa dos rapazes e por fim pousou em Wendel no canto. Com um leve sorriso no rosto ela andou em direção a eles, somente Rui tirou o olhar da mulher. O resto ficou babando olhando Bia passar. - Wendel eu cheguei. Chamou baixo, quando Wendel levantou a cabeça com um sorriso e olhos radiantes. - Oi amor, vem cá! Se declarou e foi dar a mão a Bia. - Tá de sacanagem! Wendel ouviu Júlio resmungar. - Pessoal essa é Bianca, minha namorada. - Olá, prazer em conhecê-los A voz dela era doce e os marmanjos estavam boquiabertos. - Não pode ser! Você contratou uma moça. Júlio não podia acreditar que aquela mulherão da p@rr@ era namorada de Wendel. - Vocês são tão infantis, estão deixando a moça sem graça. Léo se expressou e cumpriu Bianca com entusiasmo. - Não liga não. Eu sou Leonardo Amaral. - Bianca Morato. Tocou a mão de Léo que sentiu uma onda de calor subir pelo corpo com o contato. - Fique a vontade. Posso pedir uma bebida para você Léo estava meio resistente em soltar sua mão e Bia se desprendeu. - Obrigado Dr. Amaral. Eu vou providenciar algo para ela. Wendel conduziu Bia até sua cadeira e a sentou em seu colo, Bia pegou a cerveja dele e deu um grande gole enquanto ele sorria para ela. Foi perfeita a interação dos dois. Rui tinha vontade de voar no pescoço de Bianca e Léo observou seu olhar furioso. - Estou sentindo o mesmo que você. - Não sei do que você está falando. Léo deu um sorriso e contínuo. - Se o seu assessor vacilar eu tiro a namorada dele, e você entra na fila. - Você enlouqueceu? Mas como explicar para o amigo que não era a mulher e sim o assessor? Ele estava pilhado de desgosto com a cena à sua frente. - Qualquer um enlouquece. Olha como ela é perfeita, cada curva no lugar certo. E toda linda e gostosa. Rui passou o olhar pelo casal e as mãos de Wendel acariciando as coxas da moça o incomodava. Se pudesse afastar aquela mão atrevida, o faria sem exitar.