CAPÍTULO 40
Don Pietro Kosta
— Pequena...
— Hum? — ela tinha os olhos vermelhos, se não havia chorado, estava quase.
— Aquele homem pode ter mentido, vamos continuar investigando até ter certeza, o que acha?
— Eu acho que chegou a hora de aceitar que eles se foram, Pietro... — acariciou a lápide da irmã recém preparada, e se fez forte, não chorou. Olhou para a do seu pai e chegou a tremer para se manter firme. Eu a abracei e puxei o seu rosto para perto do meu peito, segurando com as duas mãos, aquilo também doía em mim.
— Eu juro que nunca te deixarei sozinha! Fiz uma promessa ao seu pai há muito tempo, mas eu não te conhecia. Hoje prometo muito mais que proteção e lealdade, prometo te amar e cuidar como o que eu tenho de mais precioso, pequena... você tem a mim, nunca estará sozinha. — Senti o meu peito esquentar e sabia que ela não havia aguentado, então a mantive ali até ela se sentir segura naquele lugar tão sombrio.
— Você não me falou muito sobre a sua mãe... — pronunciei