CAPÍTULO 61
Don Pietro Kosta
— Bom dia, pequena! — falei baixinho, quando a Nanda se espreguiçou e abriu os olhos na nossa cama.
Ela estava tão linda numa camisola branca e transparente, sem a parte de baixo.
— Bom dia, grandão! — encostou melhor no meu braço se aconchegando.
— O branco combina muito com você!
— Se você diz, eu acredito... escuta, estamos de folga hoje? — levantou parte do tronco, e me olhou de frente, apoiando o cotovelo na cama.
— Na verdade estou pensando em aceitar um negócio...
— Qual?
— Lembra do Beto? Aquele cunhado do Yago que nos tentou tirar o dinheiro do tesouro? — ela pareceu pensar.
— Sei... aquele infeliz! Mas, o que tem ele? Pensei que as gangues que lutaram contra ele naquele dia o haviam enfraquecido...
— Sim, e muito! Acho que é por isso que ele está me oferecendo drogas para vender ao Lincoln por quase a metade do preço...
— Se for seguro, dá pra comprar! Só precisamos ficar espertos com aquele lá.
— Ele disse que poderia entregar no bar