Eloisa passou dois dias no hospital, cercada pelas preocupações e pelo cuidado de Oliver. Ele não a deixou sozinha por um momento, segurando sua mão e falando suavemente para acalmá-la. Quando finalmente recebeu a alta, Oliver a levou para seu apartamento. Ao chegar no prédio estava rodeado de fot
Eloisa sentiu um arrepio ao ler as palavras escritas no bilhete. Seu coração estava acelerado e suas mãos tremiam enquanto segurava o papel. "Você acha que pode esconder a verdade? Que pode enganar Oliver e todos os outros? Eu sei o que aconteceu com o seu bebê. E se você não fizer o que eu quiser
Eloisa sentou-se em sua cama, segurando o telefone com firmeza. — Clínica nascimento, como posso te ajudar.— falou uma voz doce e calma do outro da linha. — Oi, doutora Cléo!— falou Eloisa com a voz pausadamente para que a pessoa do outro lado consiga identificar. — Eloisa...— sussurrou Cléo
Eloisa entrou na clínica com Judite ao seu lado, uma sombra silenciosa que a acompanhava em cada passo. Eloisa passou despercebido por todos, ela havia se disfarçado com uma peruca vermelha, que caía em ondas suaves sobre seus ombros, e lentes azuis que ocultavam seus olhos castanhos, sempre tão exp
Cléo se levanta rapidamente e se dirigiu para a sala que Antonella estava tendo os 30 minutos de descanso, suas mãos suavam sem parar, seu peito subia e descia quase se dava para ouvir seu respirar. Quando ela chegou na porta, antes que pudesse colocar a mão na maçaneta, a porta se abriu, Antonella
O dia passou lentamente com muito trabalho e atenção. Fazia alguns dias desde a inseminação. A ansiedade e o medo de Antonella está visível em cada ação, em cada gesto. Quando a noite caiu Antonella entrou no apartamento, exausta após duas noites intensa de plantão no hospital. Ela sentiu um misto d
Ao ouvir as palavras de Collor, Antonella sentiu seu coração afundar, como se estivesse sendo puxado para o fundo de um poço sem fundo. A sensação de vazio que invadia seu ser toda vez que ele se aproximava e se afastava sem explicação era insuportável, uma dor que latejava como uma ferida aberta. A
Na manhã seguinte, Antonella acordou e percebeu que estava sozinha na cama, seus olhos inchados e ainda sonolentos percorreu pelo quarto como se procurasse um vestígio de que Collor esteve lá. Ela sentou na cama envolta em um silêncio opressivo que parecia sufocá-la. Ela se sentia estranha, como se