MÉRCIA CRIOU um vínculo com Kerlley que jamais havia criado com qualquer outra detenta em todos aqueles anos.
— Quem é o garoto? – Perguntou Kerlley.
— É meu filho.
— É um garoto muito bonito.
— Ele é mesmo... é muito especial...
— Ele está com quem agora?
— Em um orfanato para crianças especiais.
Kerlley assentiu imaginando se aquele seria o destino do seu filho também.
TODA SEMANA iam alguns missionários realizarem uma espécie de culto e Kerlley começou a cantar na hora dos louvores, o que imediatamente começou a impactar outras detentas, que a chamavam carinhosamente de canarinho.
PORÉM, CERTA TARDE, Kerlley foi levada a sala do diretor.
— Só fale quando for mandada, estamos entendendo?
Ela a