Arthur abre os olhos sonolento, ele se levanta devagar, arrastando-se pela cama sem acordar Laís, olha ao redor e pensa: Acho que, se derrubar essa parede que vai para o meu apartamento, cabe uma cama maior. Observa mais uma vez a parede e vai arrastando até a porta e a abre.
Augusto se espanta ao ver a cara amassada do irmão sonolento.
— O que você está fazendo aqui? — pergunta Guto, já sabendo a resposta.
— Estava tirando minha sonequinha da tarde, oras! Sem ela fico de mau humor o dia todo! — esclarece, esfregando os olhos.
— Engraçadinho — solta um rosnado.
— Onde está Laís e meus filhos?
— Bom, Laís está na NOSSA cama, e meus filhos, no quarto deles.
— NOSSA CAMA? Nossa! Fico dois dias longe e você corre pra ela como um cachorrinho? Isso é doença, sabia? Não tem amor próprio?
Arthur franze o cenho.
— Não vou brigar com você, tô muito cansado pra isso e outra, não permito que você se intrometa na minha vida com ela. Eu e Laís é diferente de você e Laís. Da última vez que misturamo