— Vamos almoçar? — Yanna perguntou me fazendo olhar para ela.
Balancei discretamente a minha cabeça.
— Sim, vamos — digo para ela com um pequeno sorriso.
Nós seguimos para a cozinha dos funcionários, pegamos as nossas marmitas que estavam na geladeira e esquentamos no micro-ondas que tinha ali, nos sentamos uma de frente para a outra e começamos a comer mais, a minha cabeça estava em qualquer lugar menos aqui.
— Em que você tanto pensa? — Yanna perguntou me fazendo olhar para ela.
— Nada — digo para ela balançando as minhas mãos.
— Eu te conheço muito bem e sei que você está pensando em algo sim — Yanna falou segurando minhas mãos.
Dei um suspiro.
— Eu estou com pressentimento ruim — digo para ela sentindo um aperto no peito.
— Que tipo de pressentimento? — Yanna perguntou com o cenho franzido.
Ela soltou as minhas mãos e as passei no meu rosto e depois nos meus braços, sentindo um arrepio.
— E como se algo fosse acontecer — digo para ela com o cenho franzido.
Yana arregalou os olhos