Após a resposta seca da garota de capuz, um pequeno silêncio ficou entre nós por alguns segundos, deixando o clima meio desconfortável até que o ruivo o encerrou com um resmungo:
— Puff, tudo bem. Vou dar um jeito — ele deu as costas. — Vamos logo.
Por alguns minutos não perdemos a embarcação, e o explorador arranjou um modo de a garota Yonara viajar conosco. Afe, francamente, espero que ela não interrompa nossos planos.
***
Depois de uma longa e até mesmo cansativa viagem, chegamos às encostas oeste do continente. Era mais ou menos meio-dia e estávamos com muita fome, portanto nos alimentamos em uma das barracas de comida que havia por ali no litoral. Apesar de boa parte dos nomes dos pratos estarem escritos com o dialeto de Shiymorán, também havia muitos com nosso idioma, e foram esses que escolhemos.
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