Tetraedro III - Mandrágora
Tetraedro III - Mandrágora
Por: Yuri Pablo
Prelúdio e dedicatória

            Em noites anteriores...

            O dono de uma loja de cosméticos situada em um dos maiores shopping centers da cidade passa pelo pesadelo de ter sua jovem filha desaparecida por uma noite e pela alegria de reencontrá-la em um hospital dias depois – apesar de desorientada, exangue e sem qualquer lembrança do que ocorrera entre sair da casa da mãe e ser socorrida pela polícia.

            Passado o trauma, ficaram estranhos vestígios no comportamento da filha – predileções infantis, sonhos estranhos e desenhos representando um lugar próximo de onde havia sido resgatada, além da descoberta de que ela era apenas uma de outras tantas vítimas semelhantes em idade, sexo e cor de cabelos – todas características procuradas pelo ainda desconhecido sequestrador de loiras – um criminoso que vinha atacando mulheres aleatórias, unidas por um perfil muito específico.

            Conhecedor do mundo sombrio dos sortilégios e maldições, e temendo descobrir algum transtorno supranatural em sua querida, o abastado resolve recorrer a um velho amigo que lhe promete enviar especialistas para verificar se há algo maldito perseguindo ou atormentando a jovem.

            Os especialistas – quatro jovens membros da cabala autointitulada Tetraedro – fazem testes e descobrem algo estranho e espiritual na moça, mas não fazem ideia da natureza do problema. Decididos, porém, a encontrar as respostas, partem à noite em direção dos arredores de onde a jovem foi encontrada.

            A resposta não poderia ser mais surpreendente: longe de encontrar um maníaco sequestrador, os quatro precisam lidar com uma ameaça muito mais sinistra: uma criança com poderes hipnóticos e sede de sangue. Um vampiro.

            Em uma reviravolta dramática Lena lança mão de toda a sua frieza, abate a criatura e convence o grupo a levar seu corpo à Ninlil, uma bruxa muito mais experiente, para que pudesse avaliá-lo e se possível, encontrar um comprador para o corpo.

            Ninlil, entretanto, os adverte de que o menino segue vivo, apesar de muito fraco, e contata outra como ele – uma mulher elegante e morta-viva chamada Verônica, que se apresenta como uma solucionadora de problemas. Em um embate acalorado, Lena barganha o corpo semimorto do menino e consegue, em troca, a mentoria de um vampiro quadricentenário chamado Leopoldo de Neuburgo, que deverá ensinar-lhes os segredos do submundo.

            Entre outras condições, o vampiro exige que cada um deles pague pelas aulas com um pouco de seu sangue. Um a um ele bebe um pouco de todos, mas quando prova do sangue de Lena, interrompe a refeição e os manda ir alegando estar satisfeito.

            E enquanto os jovens deixam o local do encontro, Leopoldo recorda memórias de um passado longínquo, em que sentiu o mesmo sabor inebriante do sangue que acabara de provar em uma ninfa dos bosques na antiga Baviera. 

Dedico este livro à Yasmim, minha amada irmã. O escritor que eu sou hoje devo, em grande medida, à leitora que você foi quando eu tinha muito mais sonhos que meios para realizá-los. Cada pedacinho dessa trajetória é seu também.

Ainda sobre sonhos, também o dedico à Priscila, co-editora da Buenovela, que demonstrando enorme interesse, profissionalismo, carinho e paciência, tem intermediado minhas primeiras incursões no mundo dos escritores profissionais.

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