Carolina explicou desesperadamente, quanto mais ela explicava, mais nervosa ficava.
Nos últimos anos, Carolina ficou cada vez pior em se explicar.
Marcos segurou o pulso de Carolina e a puxou para perto. — Tudo bem...
As palavras que Carolina queria dizer não saíram, olhando para ele em estado de choque.
— Você pode pedir o que quiser, eu vou aceitar. — Marcos olhou para o pulso de Carolina, onde havia cicatrizes, marcas de cortes.
— Foi difícil lá dentro...? — Marcos perguntou em voz baixa.
Carolina sentou-se no chão à frente de Marcos, olhando para baixo, sem forças.
Difícil?
Não era tão difícil assim.
Afinal, o inferno era interconectado.
Lá fora ou lá dentro, era apenas a diferença entre o décimo oitavo e o décimo sétimo círculos do inferno.
— Essas cicatrizes podem ser removidas. — Marcos olhou para Carolina.
Carolina puxou o pulso de volta e cobriu com a roupa. — Não... não precisa.
Por que fazer algo que só a enganaria?
— Você não precisa mais ir para o