A voz de Alberto era extremamente alta, e seu choro desesperado podia ser ouvido a quilômetros de distância.
Júlia, que ainda procurava do lado de fora, parou de repente.
Não foi o choro daquela criança?
— Aquela direção!
Júlia, com o rosto fechado, caminhou até a porta do pequeno armazém e deu uma olhada lá dentro. — Tiago?
— Júlia! — Tiago sorriu alegremente para Júlia. — Não se preocupe, eu e o Alberto estamos aqui. Deve ter sido depois da escola, e o senhor que cuida do armazém acabou trancando a porta sem querer.
Tiago, com sua bondade, se apressou a explicar, defendendo o senhor que estava responsável pelo armazém.
O senhor sempre trancava a porta no horário certo, e talvez a professora não tenha avisado a ele que estavam procurando algo lá dentro.
— Se afasta um pouco. — Júlia pediu para Tiago dar espaço.
Ela não podia esperar pelo diretor mandar alguém buscar a chave.
Com um chute, Júlia arrombou a porta e puxou Tiago para o abraço. — Você tem medo?
Tiago balançou a cabeça e ap