— Preciso te convidar pessoalmente para entrar no carro? — Manuel perguntou com seu típico tom altivo.
Rosana, por um momento, acreditou que Manuel tinha percebido o quanto havia exagerado e viera se desculpar. Mas agora, parecia que ela estava errada.
Manuel pedir desculpas? Impossível.
Com um olhar irritado, Rosana respondeu:
— O Sr. Manuel está tão ocupado com o trabalho que veio me procurar só para se distrair?
Manuel fez uma pausa e soltou uma leve risada. Afinal, mesmo com o rosto delicado de Rosana tomado pela raiva, havia algo especialmente encantador na forma como ela se zangava.
Rosana sentiu seu sangue ferver, e a vontade de dar uns tapas em Manuel crescia dentro dela!
“Por quê? Não importa o quanto eu fique furiosa, as emoções de Manuel nunca oscilam. É como se meus sentimentos nunca o afetassem. E ele ainda consegue rir? O que eu significo para ele? Para Manuel, o que importa não é o que eu sinto, mas apenas se posso oferecer o prazer que ele quer!”
Vendo que Rosana não se