Depois de falar, ela estava um pouco abalada, caminhando sem rumo à frente.

Joaquim sentiu um leve aperto no coração e, sem pensar muito, abraçou ela de repente. Ele pressionou a cabeça dela contra o peito, acariciando seus cabelos, e disse com suavidade:

- Na verdade, naquele momento... Eu, não estava apenas fingindo.

Natacha se escondeu em seus braços, os ombros tremendo ligeiramente.

Cada palavra dele parecia bater em seu coração, fazendo ela não conseguir tremer. Ela levantou a cabeça e, com os olhos marejados, disse:

- Por um momento, eu quase acreditei no que você disse na família Gonçalves, mas, afinal, temos que voltar à realidade.

Joaquim olhou com ternura para ela, limpando delicadamente as lágrimas dela com as pontas dos dedos.

- Mesmo que no futuro não estejamos juntos, eu não suporto ver ninguém te machucar. Ninguém pode te forçar a fazer algo que você não queira, nem mesmo pessoas da família Conçalves.

Quanto mais ele dizia isso, mais triste Natacha se sentia.

Ele