Gabriel ajudava Natacha a entrar na casa, seu braço ao redor dela oferecendo suporte e conforto. Ela estava visivelmente abalada, seus olhos arregalados de medo e o corpo tremendo de frio e choque.
— Esta é minha aluna. — Explicou Gabriel, tentando manter a calma na voz. — Ela passou por uns apuros. Mãe, pode ir descansar. Vou pedir para prepararem um quarto de hóspedes para ela.
Lorena, com o rosto cheio de preocupação, observava Natacha.
— Está muito frio lá fora, a menina está tremendo. — Disse, seu tom cheio de compaixão. — Vamos fazer um pouco de chá de gengibre para ela, não quero que ela pegue um resfriado.
— Obrigado, mãe. Deixo isso com você. — Gabriel olhou para sua mãe com gratidão.
Depois que Lorena saiu, Gabriel voltou sua atenção completamente para Natacha. Ele a conduziu até uma cadeira, e ela se sentou pesadamente, como se suas pernas não pudessem mais suportar seu peso. Com uma voz gentil e cheia de cuidado, ele perguntou:
— Natacha, pode me contar o que acontece