— É melhor você não ver. O prédio tem dezoito andares, e seu pai agora... Temos medo de que a visão te traumatize. — O policial disse, hesitante.
— Sou médica, já vi de tudo. Não tenho medo! — Natacha insistiu com firmeza. Determinada, ela se preparou para levantar o lençol branco.
Gabriel imediatamente a segurou pelos ombros, tendo medo de que ela não aguentasse a cena e desmaiasse. Ele sussurrou:
— Natacha, não tenha medo. Eu estou aqui com você.
Quando o policial levantou o lençol, revelando o rosto desfigurado e ensanguentado de Rodrigo, Natacha soltou um grito abafado e perdeu os sentidos, desmaiando nos braços de Gabriel.
— Natacha! — Gabriel chamou desesperado, segurandela firmemente.
Ele ficou assustado e imediatamente a segurou nos braços. Ele olhava, com o coração apertado, para a garota pálida e devastada pela dor, sem saber o que fazer a seguir. Afinal, ela tinha pouco mais de vinte anos e havia presenciado a morte horrível do pai. Uma cena tão sangrenta seria insuportáv