Lorena congelou de repente. Seu coração batia tão forte que até Duarte conseguiu senti-lo, estando atrás dela.
— O que foi? Não quer? — Duarte perguntou, passando os dedos longos e elegantes pelos fios de cabelo de Lorena. — Está esperando o Ademir vir te salvar? Eu não te disse que ele não tem capacidade para isso? Ademir, além de saber fazer algumas cirurgias, não serve para mais nada.
Lorena ouviu o deboche nas palavras de Duarte sobre Ademir e, com um olhar carregado de significado, respondeu:
— Você acredita nisso? Vai ver, mais cedo ou mais tarde, você vai pagar o preço pela sua arrogância.
Duarte sorriu despreocupado e, com um leve sorriso no rosto, disse:
— Então, me diga, que preço seria esse?
Lorena empurrou suavemente Duarte para longe de si, ajeitou o casaco e respondeu, com um tom indiferente:
— Eu só falei por falar. Você pode ouvir se quiser.
Nesse momento, alguém bateu à porta.
Duarte abriu a porta e, um de seus empregados disse:
— Chefe, aquele poli