Depois que Ademir soltou Lorena, ambos estavam com a respiração um pouco descompassada.
Com as testas coladas, Ademir acariciou o rosto de Lorena, e sua voz rouca e carregada de um tom suave e insinuante, disse:
— Rena, vamos nos casar.
Ademir desejava profundamente que Lorena fosse sua, e sua totalidade, pertencendo-lhe completamente. Contudo, antes do casamento, ele queria respeitar a vontade de Lorena. Somente depois de se casarem, com a aprovação tanto legal quanto moral, ele sentiria que poderiam seguir adiante, juntos.
Lorena ficou surpresa ao ouvir Ademir fazer a proposta de casamento, e, ao mesmo tempo, um sentimento de nervosismo e alegria tomou conta dela.
Achando que talvez tivesse sido muito repentino, Ademir se apressou a dizer:
— Mas, se você achar que está rápido demais, podemos esperar. Não tem problema, eu respeito sua vontade.
Lorena sorriu levemente, segurando com suavidade a mão de Ademir e disse:
— Então, amanhã vamos juntos ver minha mãe, pode ser? Quero que ela