Rosana gritou em voz alta:
— Deixe sua mãe ir, feche a porta, e vamos conversar sozinhos.
Não importava o que Manuel tivesse feito a Rosana, ela, no fundo, não queria machucar pessoas inocentes.
Manuel também sabia que sua mãe estava em um estado frágil e que, se a assustasse mais ainda, poderia piorar sua saúde.
Por isso, Manuel pediu que Keila levasse a Sra. Maria para o quarto, e então ele fechou a porta.
Manuel respirou fundo, se forçando a se acalmar antes de falar:
— Certo, Rosa, minha mãe já se foi. Agora me conte, o que está acontecendo?
Rosana ainda o olhava com aqueles olhos cheios de tristeza e desespero. Era a mesma face familiar, o homem com quem havia compartilhado tantos dias e com quem havia trocado palavras de amor.
Mas tudo isso... Tudo era mentira!
Rosana riu de forma amarga, o canto dos lábios se curvando em um sorriso sarcástico, e sua voz saiu rouca:
— Sr. Manuel, nossa farsa não está na hora de acabar?
Manuel sentiu seu coração dar um salto, e f