Olhei para César com seriedade e soltei uma gargalhada.
Ele me acusou sem evidências, mas agora diz que vai me proteger.
— César, eu não preciso da sua proteção.
— O verdadeiro culpado pelo incêndio não sou eu, você pode investigar à vontade.
Depois disso, eu quis ir embora, mas César apertou ainda mais meu pulso.
Ele parecia estar dividido e cansado, como se estivesse em dúvida sobre se deveria ou não me proteger.
— Você é uma adulta e ainda assim não tem o discernimento de Camila, que é apenas uma menina?
O olhar de Camila para mim estava cheio de ódio, mas diante dessa frase, transformou-se em mágoa.
— Irmão César, já que você pensa assim, estou disposta a perdoá-la por você.
— Não vou denunciá-la, mas realmente temo que a irmã Valéria faça algo ainda mais insano no futuro.
— Você prometeu aos meus pais que nunca me deixaria sofrer...
Eu parei e olhei para os dois.
Mais uma vez, ao ouvir Camila mencionar seus pais, a expressão de César oscilou.
Finalmente, ele pareceu tomar uma deci