Alex ainda estava nos braços de Arthur quando Elloá começou a se mover. Seus olhos abriram devagar, piscando como se tentasse entender onde estava. Camila, que observava tudo em silêncio, soltou um soluço e se jogou para abraçá-la.
— Me desculpa! — Camila repetia, as lágrimas escorrendo por seu rosto. — Eu não sabia o que estava fazendo... Me desculpa, Elloá!
Elloá não disse nada. Seus braços estavam fracos, e ela apenas encostou a cabeça no ombro de Camila, parecendo confusa.
Arthur se levantou e disse com urgência:
— Precisamos sair daqui. Agora!
Ele estendeu a mão para Alex, tentando ajudá-la a levantar, mas ela resistiu, apertando o pulso dele com força.
— Não tem como fugir, Arthur. — A voz de Alex estava pesada, carregada de uma certeza que ele não conseguia compreender.
Arthur piscou, surpreso.
— O quê?
— Azrathel não é um simples demônio. — Ela olhou para ele, os olhos vazios e sombrios. — Talvez um dia tenha sido. Mas agora... agora ele é muito mais. Nada a